Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida dos
brasileiros aumentou
em 3 meses e 22 dias de 2010 para 2011 e hoje é de 74 anos e 29 dias.
em 3 meses e 22 dias de 2010 para 2011 e hoje é de 74 anos e 29 dias.
A Tábua de Mortalidade, divulgada anualmente,
incorpora informações do Censo Demográfico 2010, estimativas da
mortalidade infantil e notificações e registros oficiais de óbitos. Em junho, o IBGE tinha divulgado que a expectativa de vida aumentou 25,4 anos em um período de cinquenta anos no Brasil, com base em dados de 2010.
Segundo a compilação divulgada nesta quinta, a expectativa de vida
aumentou, de 2000 a 2011, em 3 anos, 7 meses e 24 dias. Desde 2000, a
cada ano, a esperança de vida aumentou, em média, 3 meses e 29 dias a
cada ano. O ganho na última década foi maior para os homens do que para
as mulheres, mas a expectativa de vida da população masculina ainda é
mais baixa do que a da feminina. Em 2011, um recém-nascido homem espera
viver 70,6 anos, ao passo que a expectativa das mulheres é de 77,7 anos.
A taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) em 2011 ficou em
16,1 para cada 1.000 nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância
(até cinco anos de idade), em 18,7 por 1.000. De acordo com o
levantamento, portanto, o Brasil alcançou um dos Objetivos do Milênio, o
de queda na mortalidade na infância, em 2010. A meta era reduzir em
dois terços até 2015 a mortalidade de crianças menores de cinco anos,
tendo 1990 como ano-base para início da série. Em 1990, a taxa era de
59,6 por 1.000 e dois terços deste valor representaria chegar a 2015 com
uma taxa de 19,9 por 1.000. Apesar de ainda longe do ideal, o Brasil
alcançou a meta e reduziu o índice para 16,1 óbitos a cada 1.000
nascidos vivos.
Pela primeira vez, foi incluído no questionário do Censo um
levantamento sobre a ocorrência de óbitos no domicílio, o que permitiu
ao IBGE cruzar os dados de morte com as condições da casa. Uma das
principais conclusões é que, nos domicílios com rede de esgoto, a taxa
de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada 1.000 nascidos
vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos – abaixo das
médias nacionais. Já nos domicílios com esgotamento por vala, as taxas
são de 21,0 por 1.000 e 24,8 por 1.000 – bem acima da média.
Além da esperança de vida ao nascer, o levantamento permite calcular a
vida média para cada idade. Em 2010, um homem de 40 anos teria, em
média, mais 35,1 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 40,1
anos. Já em 2011, um homem de 40 anos teria mais 35,3 anos, enquanto a
mulher da mesma idade teria mais 40,2 anos. Aos 60 anos, um homem teria,
em 2010, mais 19,3 anos, e a mulher, mais 22,6 anos; em 2011, a
esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,5 anos e a
da mulher, mais 22,8 anos.
Os dados das Tábuas de Mortalidade do IBGE são usados pelo Ministério
da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator
previdenciário, no cálculo das aposentadorias.